sexta-feira, 22 de julho de 2011

Conheça a autora Tânia Ganho

Tânia Ganho nasceu em Coimbra, em 1973, onde estudou e deu aulas de tradução como assistente convidada da Universidade. Depois de ter feito legendagem de filmes durante vários anos e de ter passado pela redação da SIC como tradutora de informação, decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura.

É tradutora de autores como John Banville, Alan Hollinghurst, Christos Tsiolkas, David Lodge, Ali Smith, Rachel Cusk, Chimamanda Ngozi Adichie, Annie Proulx, Abha Dawesar, Jeanette Winterson e Anaïs Nin, entre muitos outros.

Viveu em Londres e em Paris, e reside actualmente em Lisboa, com o marido e o filho. É autora dos romances "A Vida Sem Ti" (Oficina do Livro, 2005), "Cuba Libre" (Oficina do Livro, 2007) e "A Lucidez do Amor" (Porto Editora, 2010). Está a terminar o seu novo livro, "A Mulher-Casa", que sairá no primeiro semestre de 2012.

Aos 12 anos, ganhou o primeiro prémio do Concurso Nacional de Contos "Ler Melhor para Viver Melhor".

Em Julho de 2011, ganhou o 1º Prémio da categoria internacional do Concurso de Contos Cidade de Araçatuba, Brasil, com o texto "Perfeita Simetria".

Tem contos publicados nas revistas "Egoísta" e "Portefólio".


Sinopse:

Esta é a história de Michael e Paula, cujas vidas se vão desenrolando em paralelo, numa pequena aldeia de França e numa base internacional no meio do deserto tajique, separados por quatro meridianos e cinco mil quilómetros de distância.

Uns meses depois do 11 de setembro, Michael Adam, piloto da Força Aérea francesa, é enviado para o Afeganistão no âmbito da luta contra o terrorismo. Passados quatro anos, parte novamente em missão, mas desta vez com plena consciência da natureza letal do seu trabalho. É com o inquietante pressentimento de que poderá não regressar a casa que se despede da mulher, Paula, e do filho recém-nascido. Atirada para um mundo sem homens, Paula é obrigada a tornar-se mãe solteira e a criar laços de amizade com o heterogéneo grupo de mulheres que a rodeia e que vive ao ritmo do toque do telefone - até ao dia em que as linhas ficam mudas…

Baseado em quatro personagens profundamente humanas e complexas - o piloto estranhamente supersticioso com licença para matar, a sua mulher artista e impressionável, a sogra africana, sábia e marcada para toda a vida, e o sogro amargo que carrega um pesado segredo dos seus tempos de guerra na Guiné-Bissau -, A Lucidez do Amor é um romance inquietante e cheio de suspense, que questiona o significado do amor, explorando as diferenças que nos separam uns dos outros, mas que podem também unir-nos irrevogavelmente.

Sinopse:

Como é que alguém pode saber o que se passa dentro da cabeça de uma mulher que foi educada para fugir à tentação?

Uma mulata de cabelo rapado à beira de uma piscina, numa madrugada em Cuba. Um homem vindo de Bruxelas, na véspera de um casamento. Uma relação de sete anos e o medo do escândalo, numa terra de «gente austera e devota». Duas ilhas estanques no meio do Atlântico. O desejo louco de libertação. Um regresso inesperado a Paris. Dez anos na vida de uma mulher de sexualidade ambígua, em busca do seu rumo no mundo.




Sinopse:

Ana tem 27 anos, uma colecção de namorados e uma total falta de vocação para casar e ter filhos. Mas quando conhece Richard, um homem vinte e um anos mais velho, divorciado e com dois filhos pequenos, não hesita em fazer as malas e mudar-se para Londres, convicta de que encontrou o amor da sua vida. Para trás deixa um emprego na Universidade, a família que adora e, acima de tudo, a sua independência. Chegada a Inglaterra, descobre que a vida a dois não é a aventura que esperava e que ser mãe dos filhos dos outros não é simplesmente brincar às casinhas. Uma tragédia vem pôr fim aos seus pequenos dramas diários e mostrar que todos escondemos terríveis segredos.

Excerto

"O Richard era um homem fascinante. Tinha mãos de cardíaco e pés de barro, mas eu amava-o com a certeza de que seria o último homem da minha vida. Porque me fazia rir. Porque me desejava às horas mais absurdas do dia, entre parágrafos. Porque vivia em desespero constante e eu achava que podia salvá-lo. Porque usava camisas cor-de-laranja, roxas e encarnadas e calçava meias de cores diferentes. Porque foi hippy, teve aulas de ballet, foi actor, operário das obras, jornalista, alcoólico, desregrado. Porque me levou aos extremos e me obrigou a sair de dentro de mim mesma."
 
Espaços da Autora:
 
 

2 comentários:

  1. Li "A vida sem ti" há uns anos e gostei muito do livro!

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  2. Gostava muito de o comprar, mas isto anda tão difícil :S
    Só livros bons....é no que dá!!

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