terça-feira, 28 de junho de 2011

“Memórias” de Rómulo de Carvalho, por Maria João Cantinho

Uma critica maravilhosa, ao livro “Memórias” de Rómulo de Carvalho, um autêntico mestre da escrita. Um escritor ao qual tenho um enorme respeito e admiração.

Sinopse

As "Memórias" de Rómulo de Carvalho vêm agora a público numa edição lançada pela Fundação Calouste Gulbenkian através do seu Serviço de Educação e Bolsas. Com o humor, a independência de espírito, e agudeza crítica, que eram características marcantes da personalidade do autor, este desvenda-se aos olhos do leitor deixando entender a sua particular visão do mundo e da história, e da comunidade dos homens e mulheres que fazem essa mesma história. Rómulo de Carvalho, nascido quando em Portugal reinava o Senhor D. Carlos, fecha as suas "memórias" três semanas antes de nos deixar em Fevereiro de 1997, com uma linha em branco para que nela fosse inscrita a data da sua morte. A forma simples e directa de expressão, usando sempre as palavras certas para descrever a realidade tal como o autor a vê, permite olhar a obra como "o romance de uma vida" que interessará a um vasto público mas é ao mesmo tempo rica de informação, em especial no que toca à evolução da escola e do ensino entre nós, vistos de dentro por alguém que confessa ter escolhido a profissão "por amor".

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