Luís Abisague nasceu em Bromela, uma pequena aldeia transmontana, onde viveu até aos 14 anos de idade. Mudou-se, depois, para a Póvoa do Varzim, terra que adoptou como sua. Emigrou para a Áustria e em 2004 voltou para Portugal, fixando-se, no ano de 2006, em Rio Tinto, Gondomar. A sua vocação literária revelou-se com Arco-Íris (1996). Em 1999 lança Sonhos Flutuantes, obra que o caracterizou definitivamente como escritor sensível e autêntico. Em 2008 voltou a emigrar para Inglaterra, onde apresentou a 1.ª edição do seu terceiro livro, O Drama de Sofia, sob a chancela da Papiro Editora.
Como livro de ficção que é, O Drama de Sofia está escrito numa linguagem de estilo desinibido, muitas vezes com imagens românticas e poéticas que nos deliciam. Conta a história de um amor nascido na infância e que a vida separou mas que, em condições insólitas e adversas, a mesma vida fez reencontrar.
É por isso, pela experiência que nos transmite — e que, no limite, poderá ser a de cada um de nós — que vos convido a ler com alegria e entusiasmo o romance deste promissor escritor que, do seu refúgio de introversão, com tenaz insistência, se procura libertar nesta amálgama de sensações que nos fazem vibrar e são, afinal, o seu grito de liberdade através do qual acalenta descobrir um lugar que lhe pertence no seio da sociedade em que vive e a quem dedica todas as suas emoções.
José Luís Sepúlveda
In Prefácio
Arco-Íris
"A sua vida é um Arco-Íris.
Desde que chegou, peregrino, através duma vida madrasta quantas vezes sem rumo, vai buscando um ideal que se esfuma nas agruras da vida.
Caustiado pelo tempo, percorrendo com coragem os caminhos pedregosos da vida, Abisague nao sabe desistir.
Por mais que a vida o persiga, segue..., segue em frente, até encontrar a senda que o faz viver, procurando sempre o melhor que ela pode oferecer. Quem sabe , talvez ali, ao dobrar da esquina!(...)"
Lusaten
Sonhos Flutuantes
"Uma vez mais, Luís Abisague nos surpreende com um livro de poemas, quantos deles escritos longe da sua terra, onde a saudade e a vontade de regresso ao lar estão patentes.
Sonhos Flutuantes, de novo as sensacoes de sofrimento, de solidão, as réstias de esperança que não perde - não pode perder. (...)
Leiam-no, devorem-no até sentirem o desejo de bem breve reecontrá-lo nesta louca aventura de querer ser poeta."
Luis Sepúlveda
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