quarta-feira, 25 de maio de 2011

Lídia Jorge participa no Clube de Leitores Bulhosa

A escritora Lídia Jorge participa no Clube de Leitores da Bulhosa books & living Entrecampos amanhã, quinta-feira, 26 de Maio, às 18h00. A sessão vai ser moderada por Paula Reis.

Lídia Jorge é natural de Boliqueime, no Algarve. Estudou Filologia Românica na Universidade de Lisboa, dedicando-se, depois, ao ensino liceal. Como professora, trabalhou em Angola e Moçambique, regressando posteriormente a Lisboa, onde se tornou professora universitária e colaboradora de vários jornais e revistas. Membro de diversos júris de prémios literários e da Alta Autoridade para a Comunicação Social, os seus romances têm uma grande variedade temática. Estão sobretudo ligados aos problemas colectivos do povo português e às circunstâncias históricas e mudanças da sociedade nacional após o 25 de Abril de 1974, assim como à condição feminina.

Uma das romancistas de maior sucesso na literatura portuguesa contemporânea, escreveu os romances O Dia Dos Prodígios (1980), O Cais das Merendas (1982, Prémio Município de Lisboa), Notícia da Cidade Silvestre (1984), A Costa dos Murmúrios (1988), A Última Dona (1992), O Jardim Sem Limites (1995), O Vale da Paixão (1998), O Vento Assobiando nas Gruas (2002), o conto a Instrumentalina (1992), e a peça de teatro A Maçon, encenada em 1997 e que tem como personagem principal Adelaide Cabete.

Lídia Jorge participa no Clube de Leitores da Bulhosa books & living Entrecampos | quinta-feira | 26 de Maio | 18h00 | Entrecampos – Campo Grande 10-B 1700-092 Lisboa | 21 446 01 50

Título: A noite das Mulheres Cantoras | Páginas: 320 | PVP: 16,00 € | Editora: Dom Quixote

SINOPSE

Há uma pergunta que percorre este romance de Lídia Jorge, da primeira à última página: Quantas vítimas se deixa pelo caminho para se perseguir um objectivo? A acção do romance decorre no final dos anos 80 do século XX e invoca um tema de inesperada audácia - o da força da idolatria e a construção do êxito - visto a partir do interior de um grupo, narrado 21 anos mais tarde, na forma de um monólogo.

Como é habitual na obra da autora, a questão social é relevante - a força do todo e a aniquilação do indivíduo perante o colectivo são temas presentes neste livro. Mas aqui, tratando-se de um grupo fechado e dominado pela música, a parábola social submerge perante a descrição de um ambiente de grande envolvimento humano e de densidade poética.

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