terça-feira, 31 de maio de 2011

CRIME e CASTIGO no país dos brandos costumes de Pedro Almeida Vieira

Crime e Castigo no País dos Brandos Costumes (vol. I)

Pedro Almeida Vieira

2011

Planeta

P.V.P.: 16,65 euros

Abril de 2011


Sinopse:

No jardim à beira-mar plantado chamado Portugal consta que sempre viveu um povo sereno e de brandos costumes.

Este livro vai desfazer o mito.

Na verdade, a História de Portugal mostra que, desde tempos remotos, homens e mulheres mataram por paixão ou por motivos fúteis, bandidos semearam o pânico, houve serial killers, violadores e facínoras da pior espécie, ladrões de igrejas e hereges. Muitos sofreram depois, no corpo, as consequências dos seus actos, perante um Estado que então aplicava a lei de talião: olho por olho, dente por dente.

Um exacto século depois da Constituição da República de 1911 ter abolido a pena de morte para todos os crimes, e 250 anos após a última execução numa fogueira da Inquisição, eis o retrato verídico de uma selva à beira-mar plantada, através de 30 narrativas que relatam crimes históricos em Portugal.

«Crime e Castigo no País dos Brandos Costumes» constitui uma selecção de crimes históricos entre os séculos XVI e XIX, sob a forma de narrativas curtas, tendo como denominador comum a pena de morte como castigo aplicado, enriquecidas com ilustrações da autoria do artista plástico brasileiro Enio Squeff.

Neste primeiro volume surgem crimes passionais, banditismo e associações criminosas, homícios diversos, crimes contra a fé (sobretudo assaltos a igrejas» e processos da Inquisição.

Sobre o Autor:

Escritor e jornalista português, nasceu em Coimbra (Beira Litoral), em 17 de Novembro de 1969, licenciou-se em Engenharia Biofísica na Universidade de Évora em 1993.

Dois anos mais tarde tornar-se-ia jornalista «free-lancer», com colaborações nos jornais Expresso e Diário de Notícias, bem como nas revistas Forum Ambiente e Grande Reportagem. Em 2003 foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Ambiente «Fernando Pereira», pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente, pela sua contribuição, como jornalista, para as causas ambientais.

Em 2003 publicou um ensaio ambiental intitulado «O Estrago da Nação», repetindo esta temática em 2006, com a publicação do livro «Portugal: O Vermelho e o Negro», sobre os incêndios florestais. A sua estreia literária surgiu com o romance «Nove Mil Passos» (2004), sobre a construção do Aqueduto das Águas Livres, seguindo-se «O Profeta do Castigo Divino» (2005) - que aborda a vida do jesuíta Gabriel Malagrida e a ascensão política do Marquês de Pombal, com enfoque no período anterior ao terramoto de Lisboa de 1755 -, «A Mão Esquerda de Deus» (2009) - obra finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa, que constitui uma reconstrução da heterodoxa vida de Alonso Perez de Saavedra, o suposto falso núncio que criou a Inquisição lusitana, durante o reinado de D. João III de Portugal - e «Corja Maldita» (2010), um romance que incide sobre o processo de extinção da Companhia de Jesus na segunda metade do século XVIII.

Em Maio de 2011 publicará o primeiro volume de «Crime e Castigo no País dos Brandos Costumes», obra constituída por 30 narrativas sobre crimes em Portugal, geralmente sentenciados com pena de morte, entre os séculos XVI e XIX. Encontra-se também a preparar uma edição actualizada da obra «O Estudante de Coimbra», publicada em 1840 e 1841 por Guilherme Centazzi, o pioneiro do romance português. Tem ainda em preparação um ensaio sobre censura e crítica literário no período do barroco.

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