Autor: Naguib Mahfouz
Título original: Khan al-Khalili
Tradução: Badr Hassanein
Páginas: 336
Família: Literatura
EAN: 9789722630634
ISBN: 978-972-26-3063-4
Preço c/ IVA: 16,90€
Lançamento: Abril de 2011
Cairo, 1942. A II Guerra Mundial está no auge e a Campanha na África assola a costa norte do Egipto até al-Alamein. A família Akif refugia-se no histórico e fervilhante Bazar do Cairo, Khan al-Khalili, pois acredita que os alemães nunca bombardearão uma das zonas mais emblemáticas e religiosas da cidade. O confronto entre novo e velho, religioso e laico, histórico e moderno, ontem como hoje, está na base daquele que é o sétimo romance – publicado pela Civilização – de Naguib Mahfouz, o único escritor árabe vencedor do prémio Nobel de Literatura (em 1988). Os seus livros são traduzidos directamente do Árabe pelo tradutor egípcio, Badr Hassanein.
Naguib Mahfouz foi um homem à frente do seu tempo. Muito antes de se verificarem as concentrações na Praça Tahir, que recentemente conduziram à queda do regime de Hosni Mubarak, “Mahfouz foi escritor numa época em que as pessoas com uma caneta poderiam ser heróis. Ícones do espírito nacional. […] A marca duradoura de Mahfouz no mundo será seguramente uma medida da profundidade da sua convicção no poder da ficção – na capacidade de o mito e a história serem linhas orientadoras na nossa vida”, escreveu o Washington Post logo após a sua morte.
“Naguib Mahfouz, o mais importante romancista egípcio e árabe da actualidade, produziu os melhores romances sobre o Cairo, os seus habitantes e a vida quotidiana”, escreveu o Times Literary Supplement. Em Khan al-Khalili, visto pelos olhos de Ahmad, o filho mais velho da família Akif, Mahfouz questiona se, como as bombas alemãs que ameaçam diariamente as vielas apinhadas, os cafés animados e as mesquitas antigas do popular bairro, o progresso tem necessariamente de ser acompanhado pela destruição do passado.
Naguib Mahfouz nasceu no Cairo em 1911. Modernizou a literatura árabe, sendo considerado um dos seus maiores vultos. O New York Times descreveu-o como o Balzac de Egipto. Publicou 34 romances, mais de 350 contos, dezenas de argumentos cinematográficos e cinco peças ao longo de uma carreira de mais de 70 anos. Viveu com a mulher e as duas filhas na sua cidade natal até falecer, em 2006.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário!