Tal como o seu livro anterior, luto lento não é apenas o Bilhete de Identidade de um grande poeta. É também o passaporte para um universo que tem, apesar de todas as fissuras dos anos, a capacidade de desenterrar os aromas, os sabores e as palavras como se tudo ainda soubesse a infância. Como se tudo ainda pudesse ser dito, escrito, com a voz e os gestos que libertamos quando todos os sonhos ainda são possíveis.
Em Deixai-me Cantar a Floresta, Sara Timóteo resgata meditações íntimas, visões mitológicas, forças subterrâneas de uma natureza que pulsa sob o manto celeste, e instiga o leitor a procurar nas suas profundezas aquilo que jaz à tona do verso.
Escrito a partir das duas únicas cartas endereçadas pelo padre aos seus superiores, O Primeiro Português no Tibete relata-nos as peripécias de Padre António de Andrade, jesuíta, vividas entre os séculos xvi e xvii. Este missionário audaz devotou a sua vida à coerência com ideias nobres pautados pela fé.
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