Sinopse:
Neste romance a autora narra a história duma mulher, realizada profissionalmente, que encontra o grande amor da sua vida e que, depois de conseguir superar os obstáculos que lhe aparecem, consegue ficar com ele. É, portanto, uma história feliz duma mulher feliz cuja vida nem sempre é um mar de rosas, pois há problemas a resolver, obstáculos a ultrapassar, desgostos a superar, apenas amenizados porque tem a seu lado um grande amor.
Sobre a Autora:
Maria Alda Flórido Gonzaga nasceu no Porto, onde estudou e se licenciou em Engenharia Electrotécnica. Começou a escrever aos dezasseis anos tendo escrito um conto para crianças e vários outros até aos dezanove anos. Depois os estudos e a seguir uma vida profissional exigente na área da Electricidade, determinaram que escrevesse poucos textos literários. Após o 25 de Abril envolveu-se na luta por um mundo melhor e mais justo e pelos direitos das mulheres. Escreveu então muitos documentos de carácter social e político e fez parte de comissões de redacção em debates e conferências. Na década de 90 foi eleita, em dois mandatos, para os órgãos autárquicos da freguesia onde reside.
Editou já os livros Contos e Olhares, Cantos e Contos e O Cuco, sendo o primeiro um livro de contos, o segundo de poemas e contos e o terceiro um romance, primeiro duma trilogia que se intitula “Mundos Paralelos”. Apresenta agora o segundo volume dessa trilogia, a que deu o nome de A Flor-de-Lis.
Sobre o Livro:
“Não consigo lembrar-me de ter existido hoje. É claro que me recordo de determinados actos, de algumas vozes, de ter passado nesta rua e naquela, mas o meu rosto dissolveu-se em cada passo que dei, em cada gesto que fiz, até eu próprio me transformar numa marioneta animada de movimento sem qualquer significado. Gastei o meu dia fingindo não ser eu, da mesma forma que todos fazemos para podermos continuar a acreditar uns nos outros. Anoiteceu há poucas horas e sinto já a obrigação de mais um dia que se avizinha. Vou-me deitar a querer sentir-me estendido na cama, quente e com sono e depois adormecer. Dispo-me no quarto enquanto um carro acelera ao longe na rua, algum tempo depois uma mota.
Onde me posso agarrar?”
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Conjunto de contos (14) que falam, sobretudo, de pessoas e que mostram o melhor e o pior do ser humano.
Textos inteligentes e mordazes, por vezes, até cruéis. Armando Almeida, subtilmente, obriga-nos a pensar.
Sobre o Autor:
Armando Almeida nasceu no Porto em 1961. Licenciou-se na Universidade de Évora e com excepção das pausas para trabalhar num posto de combustíveis, como trabalhador agrícola ou outra coisa qualquer, foi sempre funcionário: da educação, dos correios, do ambiente e da agricultura, não necessariamente por esta ordem. Tem andado por aí a ouvir histórias.
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